A política é um instrumento essencial para balizar e equacionar os interesses sociais e buscar alternativas exprimam esses interesses. Com o avanço tecnológico e com a massificação das redes sociais, novas profissões vêm surgindo é o caso da profissão de influenciador digital ou influencer.

Como o nome sugere esse profissional atua no marketing de influência. Ele costuma fazer propaganda, comparar, mostrar, utilizar determinados produtos ou serviços, debater assuntos em alta sobre seu tema em questão, produzindo conteúdo para suas redes sociais.

O influencer costuma ser expert na sua área e seus seguidores tendem a confiar nas avaliações dele.

No intuito de debater questões relacionadas a regulamentação da profissão de influencer, na quinta-feira (9/6) foi realizada audiência pública no Plenário da CLDF,para discutir  o tema “Rede Social, um novo paradigma econômico’. O debate foi proposto pelo deputado Eduardo Pedrosa (União Brasil).

O deputado distrital, Eduardo Pedrosa,   destacou  que os influenciadores digitais tiveram  grande importância durante a pandemia do Covid -19 , para que muitas empresas  continuassem de portas abertas.

“A gente sabe as dificuldades que muitas empresas passaram , por exemplo na  pandemia . E os influenciadores e as pessoas que desenvolvem esse tipo de comercio ,através das redes sociais foram fundamentais para que essas empresas não fechassem. Então, a gente debater esse tema, trazer a luz ,a opinião das pessoas, a opinião dos influenciadores  e todos aqueles que querem divulgar  a sua marca nas redes sociais,  e ver a importância econômica disso é de grande valia.”

Fizeram parte da mesa a influenciadora digital Letícia Sampaio, os advogados Marco Vicenzo e a advogada especialista em influenciadores digitais Ingrid Chaves.  Várias influenciadoras Digitais do DF marcaram presença e tiveram voz ativa no debate.

Por se tratar de uma profissão relativamente nova, no Brasil o influencer não conta ainda com uma lei própria. No Senado Federal há Projeto de Lei em tramitação que dispõe sobre o exercício da profissão de influenciador digital profissional.

Esse é um momento adequado para se debater o assunto. Do ponto de vista econômico, a profissão é uma realidade. Pesquisa recentes demonstram o alcance desses profissionais. A exemplo a pesquisa do Ibope Inteligência em 2020, 52% dos internautas do país seguem pelo menos um influenciador digital. A maioria dos seguidores é do sexo feminino; a faixa etária da maioria dos seguidores é entre 25 e 34 anos e está na classe B (renda familiar entre 10 e 20 salários mínimos).

Outro dado é que segundo a pesquisa global feita pela Nielsen, Trust in Advertising, 84% dos participantes declararam que a opinião de fontes confiáveis, como os influenciadores digitais é o principal motivador das suas decisões de compra.

E indiscutível o papel desses profissionais no aquecimento da economia, na divulgação de empreendedores além de serem grandes propagadores de informações.

FONTE: https://www.midialternativa.com.br/audiencia-publica-debate-rede-social-um-novo-paradigma-economico/