A política orienta a condução de processos, atividades e decisões que tenham um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. Na prática, a norma incentiva, entre outros, o uso responsável de recursos naturais, o consumo sustentável e o reaproveitamento de materiais. Na dimensão social, a intenção é fomentar uma cultura organizacional inclusiva e diversa, além de incentivar um ambiente laboral colaborativo.

O secretário de Saúde, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior, destaca a importância da iniciativa. “A política vem institucionalizar o conceito de sustentabilidade. Com isso, podemos gerar maior eficiência de recursos públicos e melhorar de forma contínua nossos serviços”, explica. 

A elaboração da política ficou a cargo do Subcomitê de Sustentabilidade (Sub-ASG), uma assessoria técnica do Comitê Interno de Governança (CIG) da pasta. “A sustentabilidade é usar os recursos pensando nas gerações futuras. E isso é saúde na visão mais integral, envolvendo o aspecto físico, mental, social e do meio ambiente. A política traz esse valor a ser entregue à sociedade, visto que o desenvolvimento sustentável é uma nova abordagem da gestão pública. A SES-DF tem boas iniciativas, a política vem definir a estratégia e a diretriz em relação a ASG em saúde”, afirma a coordenadora do Subcomitê e assessora especial da Secretaria Adjunta de Governança (Sagov), Graciela Pauli Gil Cardoso.

Para o desenvolvimento da política foram realizadas pesquisas das boas práticas de ASG no Brasil, consultas a documentos já existentes, como a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) e  o Plano Estratégico do GDF 2019-2060. Além disso, o SUB-ASG se baseou nas práticas que já eram realizadas no contexto da saúde do Distrito Federal (DF).