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Com entrada de Gleisi Hoffmann, Lula volta a ter 10 ministras mulheres no governo


Com saída de Nísia Trindade da Saúde, grupo de ministras tinha diminuído para nove, já que Nísia será substituída por Alexandre Padilha. Chegada de aliada de Lula às Relações Institucionais do governo retoma patamar anterior. Gleisi Hoffmann, Lula e Alexandre Padilha

Ricardo Stuckert / Presidência da República

Com a entrada da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência — anunciada pelo governo nesta sexta-feira (28) — o governo volta a ter 10 ministras mulheres na Esplanada dos Ministérios (veja lista completa abaixo).

Atual presidente do PT, Gleisi vai substituir Alexandre Padilha, que assumirá o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade, demitida nesta semana. A posse de Gleisi está marcada para 10 de março.

'Ela tem condições de ser ministra em muitos cargos. Até agora não tem nada definido', diz Lula de Gleisi Hoffmann

Gleisi chegou a ser cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, porém Lula optou por escalar a aliada na Secretaria de Relações Institucionais.

O presidente foi aconselhado por aliados a escolher um nome de partidos do Centrão para fazer a relação com o Congresso, porém não acatou a sugestão e manteve a pasta com o PT.

Após essa primeira etapa da reforma ministerial de Lula, o time de ministras que integram o governo federal fica da seguinte forma:

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial

Cida Gonçalves, ministra das Mulheres

Esther Dweck, ministra da Gestão

Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais

Luciana Santos, ministra de Ciência e Tecnologia

Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos

Margareth Menezes, ministra da Cultura

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento

Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas

Ministras do governo federal

Trajetória feminina nos ministérios

No início do mandato, o governo Lula colocou 11 mulheres à frente dos ministérios — o maior número na história —, mas esse número baixou depois de algumas trocas.

O presidente, inclusive, chegou a ser criticado por isso. Com o anúncio da saída de Nísia, no total foram três mulheres demitidas dos ministérios.

A primeira ministra a ser demitida em 2023 foi a do Turismo, Daniela Carneiro. No lugar dela, entrou o Celso Sabino.

Em seguida, no mesmo ano, foi a então ministra do Esporte, Ana Moser. Ela foi substituída por André Fufuca.

Apenas o governo de Dilma Rousseff (PT, 2011-2014) tinha colocado tantas mulheres nesses cargos: nove no começo da gestão e seis ao fim.

De todas as 11 ministras, apenas Marina Silva já tinha comandado um ministério – a mesma pasta, de Meio Ambiente, de 2003 a 2008.

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